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terça-feira, 13 de abril de 2010
Comer fora na Itália




Para uma ida a um restaurante, trattoria ou osteria é conveniente reservar algum tempo, pois pratos prontos para serem engolidos e seguidos rapidamente por uma sobremesa são considerados aberrações. Em vez disso, especialmente no jantar, não há como fugir de uma refeição de, pelo menos, quatro pratos. Antipasto, primo piatto, secondo piatto e dolce geralmente é o mínimo servido, sendo que este cardápio pode ser complementado com diversos “pratos do meio”.
Os restaurantes na Itália abrem geralmente em torno de 12:30 h para o almoço e 19:30 h para o jantar e a maioria dos restaurantes oferece opções baratas como menus turísticos ou refeições do dia, com dois a três pratos, por cerca de 12 a 20 Euros, sem bebidas.

Em relação à escolha dos vinhos recomenda-se seguir os conselhos do garçom, sendo que a escolha não deve obrigatoriamente recair num vinho engarrafado. Um grande número de bons restaurantes italianos tem à disposição excepcionais vinhos vendidos em jarras ou em taças, de proveniência regional e que, freqüentemente, permitem conhecer a cultura vinícola local.



O antipasto é, em geral, constituído de especialidades regionais, servidas frias e em porções variadas. A sua função é estimular o apetite e preparar o palato para os pratos seguintes, além de aumentar o tempo da refeição, tornando-a ainda mais prazerosa. Muito apreciado continua a ser o antipasto misto, ou seja, a clássica apresentação italiana de acepipes incluindo legumes guarnecidos ou grelhados, cogumelos recheados, embutidos ou presuntos, azeitonas carnudas e outras pequenas iguarias da estação. Nas zonas costeiras o antipasto misto di mare é muito apreciado: uma salada de crustáceos e moluscos simplesmente temperada com azeite e limão.



O primo piatto, primeiro prato, é quase sempre um prato de massa, arroz ou gnocchi, dependendo da região, que serve principalmente para acalmar a fome e criar as condições ideais para o prato principal. Para aqueles que consideram muito um prato de spaghetti, por exemplo, não há problema em pedir meia porção.

No caso dos pratos principais, ou segundo prato como é conhecido na Itália, têm-se a opção de escolher entre peixe e carne, geralmente apresentadas separadas no cardápio. No prato costuma vir só o peixe ou a carne, eventualmente com alguma guarnição. Em restaurantes menores, é comum o dono ou o empregado responsável sugerir o prato do dia, com o ingrediente mais fresco que existe na cozinha.



O secondo piatto di pesce, ou prato principal de peixe, pode constituir um “prato do meio”, antes do prato de carne, sendo que obviamente o cozinheiro irá diminuir a porção.
O secondo piatto di carne, ou prato principal de carne, pode constituir o prato principal exclusivo ou pode ser servido com prato principal após um prato de peixe.

Na Itália não existe o conceito do prato completo, ou seja, o peixe ou a carne do prato principal são servidos sem o acompanhamento, o contorno. Quem desejar um ou mais acompanhamentos deve pedi-los à parte. Os acompanhamentos são, no geral, legumes estufados e, no norte, a imprescindível polenta.



Como finalização de uma refeição, as opções de sobremesa, ou dolce, poderão variar entre um delicioso doce, geralmente bem tradicional ou representativo da região, ou um pedaço de fruta da época (frutta varia di stagione) ou uma salada de frutas (macedonia di frutta).

Um queijo, ou formaggio, pode ser uma outra opção para finalizar uma refeição. A tábua de queijos (selezione di formaggi) baseia-se essencialmente em produtos da região, podendo, às vezes, ser encontradas variedades que não existem à disposição em lojas deste produto.



Em muitos restaurantes, os chamados vinhos da casa, ou vino della casa, são uma opção verdadeiramente recomendável, pois na maioria dos casos trata-se de bons produtos regionais, que freqüentemente superam os vinhos engarrafados incluídos na carta de vinhos.
Todos os cardápios incluem uma seleção de águas minerais, bem como de refrigerantes internacionais, as bibite. Caso peça água mineral, o garçom pergunta sempre “naturale o gassata?”, significando “água sem gás ou com gás?”.

Em geral, são apresentadas marcas internacionais de cerveja, ou birra, em conjunto com uma ou duas variedades locais. A indicação da quantidade de 33 cl refere-se à cerveja em garrafa, enquanto que a cerveja de pressão (alla spina) é especificada em escala decimal, sendo possível escolher entre uma birra piccola (0,2 l), media (0,3 – 0,4 l) ou grande (até 1 l).

Como digestivos (digestivi) propriamente ditos é comum encontrar especialidades regionais, sendo que, no norte, as preferências vão para um bom golinho de uma grappa forte e, em direção, ao sul, surgem com mais frequência as aguardentes de ervas aromáticas. Nesta seção poderão ser encontrados, também, vinhos fortificados, como o marsala, por exemplo. Para finalizar a refeição existe ainda a opção de um estimulante espresso.

Em muitos restaurantes, os preços dos vários pratos são apresentados excluindo os custos do serviço e do couvert (azeite, vinagre, pão, azeitonas para petiscar etc.). Para estes itens é adicionado o custo de coperto e servizio. Caso no cardápio não conste de modo evidente, deve-se pedir informação ao garçom. Mas mesmo quando o serviço já está incluído, é óbvio que qualquer empregado agradece a gorjeta de um cliente satisfeito que poderá ser equivalente a cinco ou dez por cento do valor da nota.

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