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terça-feira, 3 de maio de 2011
O Encontro entre o Café e o Vinho




A relação entre vinho e café pode ter começado a milhares de anos. Mas os dois produtos traçaram caminhos diferentes no mundo, principalmente com relação às suas complexidades. Entretanto, os dois andam lado a lado quando falamos em aroma, sabor e cuidados durante o processo de produção.

O vinho criou uma cultura de apreciação importante e cativou amantes há décadas. O café, por sua vez, vem atualmente formando esse hábito e têm conseguido acompanhar o caminho do primeiro. Por fazerem parte de mercados de produtos diferenciados, ambos têm similaridades e podem ser comparados relativamente ao status de consumo.

O mundo do vinho permite, com frequência, comparações entre safras de diferentes regiões produtoras, entre uvas de espécies distintas e tecnologias de vinificação. Cada tipo de vinho possui seu momento apropriado para degustação.

Com o café não é diferente. O preparo que será dado ao café e a última etapa pela qual passa o produto influenciam fortemente na qualidade final na xícara, além, é claro, do beneficiamento e da torra do grão.

As vinícolas têm receitas milenares de cultivo que, aliadas aos diferentes microclimas das regiões onde são cultivadas e ao cuidado de cada produtor com o solo e a vinha, conferem às bebidas notas altas. A junção desses fatores é denominada terroir e influencia no resultado final do vinho produzido. Assim como a uva cultivada e as variedades, que passam por diferentes processos de vinificação, o café tem algumas espécies comercializadas e variedades distintas.

No entanto, é possível estabelecer uma relação direta entre os processos pelos quais passam os dois produtos. O fruto do café, conhecido como cereja quando maduro, deve ser colhido na sua maturação plena, assim como a uva na videira. Outras etapas importantes do vinho e do café são a fermentação e a torra, respectivamente. Estas fases determinam a qualidade e o tipo de bebida ou grão que chega ao consumidor.

O processo de fermentação do vinho é complexo, com diversas nuances entre os tipos de bebidas a serem preparadas. No geral, é um fenômeno natural no qual o açúcar contido nas uvas se transforma em álcool sob a ação de leveduras. Simultaneamente ocorrem outras reações químicas que, ao final do processo, resultam no vinho que conhecemos. O tempo de fermentação, a forma como toda a vinificação é realizada e o armazenamento para envelhecer ou seguir para o engarrafamento determinam a qualidade, o aroma e o sabor do produto.

O mesmo acontece com o café no processo de torra, que ocorre respeitando as características do grão beneficiado, o tipo de preparo que ele irá receber e as possíveis diferenças de paladar e gosto do consumidor do produto. O mesmo grão torrado de maneiras diversas, nível do claro ao escuro, resulta em uma bebida completamente distinta que pode acentuar as qualidades ou mascarar defeitos dos grãos. Do lado positivo podem-se notar nuances cítricas, florais e doces ou negativas, como amargor e adstringência, por conta de um beneficiamento incorreto ao longo do processo ou de uma torra muita escura.

O sommelier, conhecedor da arte para harmonizar o vinho, indicará a melhor temperatura para cada tipo de bebida. Há também o cuidado com a taça escolhida, que deve ser preferencialmente lisa, incolor, com pé alto e diâmetro de boca menor que o do corpo, o que facilita a análise olfativa.

O café não chega pronto ao consumidor, esta a grande diferença entre ele e o vinho. Para prepará-lo corretamente é necessária a participação do barista, profissional que há poucos anos começou a ter sua importância reconhecida no mercado de cafés de qualidade. O barista carrega a responsabilidade de entregar ao apreciador um café bem tirado, que destaque todas as nuances que o grão apresentou durante o processo de produção.

A última etapa da cadeia cafeeira está nas mãos deste profissional, que irá realizar a moagem adequada do grão para o tipo de preparo. No filtro ela é fina, na french press e na cafeteira italiana deve ser grossa e para o espresso, média. A quantidade de pó para a proporção e temperatura ideais da água, a regulagem do acessório ou maquinário utilizado e o tempo de contato da água com o pó são pontos importantes para os quais o barista deve atentar, além da escolha da xícara de formato correto e sua temperatura.

 

 
























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