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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Um passeio pelo Mercado Central





Sete de setembro de 2011, dia no qual o Mercado Central de BH comemora seus 82 anos, sendo um dos meus lugares preferidos na cidade, nada mais justo que prestar uma homenagem ao mesmo fazendo um passeio por sua história, seus corredores, aromas e sabores.


Belo Horizonte era uma jovem cidade de 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir, num só local, os produtos destinados ao abastecimento dos seus 47.000 habitantes. Havia, nessa época, duas feiras: a feira da Praça da Estação e a feira da praça da atual rodoviária. Foi assim que o Mercado Central nasceu, em 07 de setembro de 1929. O prefeito Cristiano Machado reuniu os feirantes num terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, centralizando o abastecimento da cidade. As barracas de madeira se enfileiravam nos 14.000 m2 do terreno descoberto, circundado pelas carroças que transportavam os produtos. Considerado o espaço mais democrático de Belo Horizonte, o Mercado Central reúne mais de 400 lojas onde se encontra de quase tudo - cachaças e queijos, claro, predominam nas prateleiras.




O Mercado, então Mercado Municipal de BH, com sua atividade intensa e movimento alegre, funcionou até 1964, quando o então prefeito Jorge Carone resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira.


Para impedir o fechamento do Mercado, os comerciantes do local se organizaram liderados pelo Dico, como era conhecido o Sr. Raimundo Pereira Lima, criaram cooperativa e compraram imóvel da Prefeitura. No entanto, uma dificuldade aparecia no caminho: teriam que construir um galpão coberto, na área total do terreno; em cinco anos. Se não conseguissem, teriam que devolver a área à Prefeitura. A tarefa não foi fácil. A cada dia novas dificuldades impediam o início da construção. A 15 dias do prazo dado pela prefeitura, ainda faltava o fechamento.


Foi então que os Irmãos Osvaldo, Vicente e Milton de Araújo, fundadores do Banco Mercantil do Brasil, decidiram, acreditar no empreendimento e investiram no projeto, financiando a construção, confiados no valor do Mercado para a cidade e na amizade do administrador do Mercado, Sr. Olímpio Marteleto. Foram contratadas quatro construtoras, cada uma responsável por uma lateral, para que o galpão pudesse ser fechado no prazo estabelecido. Ao fim de 15 dias, os 14.000 m2 de terreno estavam totalmente fechados... Os associados, com seu empreendedorismo e entusiasmo, viam seu esforço recompensado.


Decidiram-se, desde cedo, por um meio democrático de escolha de seu administrador, elegendo, a cada quatro anos, 31 conselheiros e escolhendo, entre eles, um diretor - presidente, um diretor financeiro e um diretor-secretário.


Assim, bem organizado e com participação ativa dos comerciantes, o Mercado, a cada dia, ampliava suas atividades, expandia seus negócios e se transformava em um núcleo não só de produtos alimentícios, mas também de artesanato e comida típica.










Boa parte dos freqüentadores apresentam outros bons motivos para visitar o lugar: prosear com os comerciantes e saborear o famoso quibe recheado.



O Mercado Central de Belo Horizonte chama a atenção por ser uma referência para a população da metrópole, sendo caracterizado como um espaço eminentemente eclético. Localizado no hipercentro da cidade, o mercado permanece econômica e socialmente vibrante em meio a decadência que o cerca.

Mais autêntico, bom e bonito da cidade, o Mercado Central de Belo Horizonte
resiste aos apelos do capitalismo contemporâneo, mantendo as características originais que o levaram a se transformar em o ponto turístico mais conhecido do belo-horizontino.

Com um mix diferenciado que vai do comércio de hortifrutigranjeiros aos bares-restaurantes, passando por artesanato, flora, frigoríficos e açougues, umbanda e produtos religiosos, o espaço tem o privilégio de oferecer aos visitantes produtos de toda Minas Gerais e do Brasil, além do mundo.





A tradição do lugar ganha respaldo com a comida típica mineira servida nos bares e restaurantes populares. Um dos pratos que merece destaque é o jiló com fígado, tira-gosto bastante apreciado pelos que não dispensam um pausa para uma cervejinha gelada. No meio de tanta diversidade, há espaço também para uma capela, aberta para visitação diariamente e onde são celebradas missas nas manhãs de domingo.

Até a década de 1970, foi o principal ponto de abastecimento da capital. De lá
para cá, misturando memória com aspectos da vida moderna, o Mercado Central é mais do que uma grande feira: é um espaço descontraído de convívio social.

Com uma inusitada mistura de religiosidade, cultura popular, tradição e contemporaneidade, esse é o espaço mais democrático da cidade. Em mais de 400 lojas, os visitantes podem encontrar artesanato, verduras, temperos, flores e utensílios domésticos, perfumaria, animais de estimação e artigos religiosos. É também um espaço excelente para quem quer somente passear, apreciar os produtos e tomar uma cerveja gelada com porções de filé ou jiló. Quem anda por lá escuta ”causos” mineiros em todos os cantos.


MERCADO CENTRAL – ABASTECIMENTOS E SERVIÇOS : 


Av. Augusto de Lima, 744, Centro, Belo Horizonte .
Aberto de segunda a sábado, das 7h às 18h, e aos domingos e feriados, das 7h às 13h.
Informações: (31) 3274-9434
















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