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terça-feira, 29 de maio de 2012
A cafeteira mais simples do mundo, além de super charmosa é amiga do planeta


Criada em 1933, pelo italiano Alfonso Bialetti, a Moka Express, ou cafeteira italiana como é mundialmente conhecida, é uma dessas invenções que nunca saem de moda. A diferença fundamental delasé que o café é passado de baixo para cima sobre uma fonte de calor, geralmente o fogão.




Na época em que foi criada, a cafeteira italiana, que pode ser encontrada em cerca de 90% dos lares italianos – e em muitos brasileiros também -, era simples e compacta. A afirmação de Bialetti era que sua criação “não exigia qualquer habilidade”. Segundo muitas mulheres, na época de sua criação, tratava-se da cafeteira que até os homens sabiam usar.

Possui um design simples e robusto, além de ser um produto que dificilmente ficará obsoleto, prova disso é que seu design se mantém praticamente intacto desde a concepção em 1933. Desenvolvida em alumínio e plástico, sua fabricação está ligada às mudanças sociais, tecnológicas e econômicas da década de 30.Juntamente com a ascensão do fascismo, ocorreu a revolução nos hábitos de consumo dos italianos. Nesta época, o que mais se tornou conhecido foi o método italiano de preparar café em casa.


Bialetti apresentou um sistema inovador de fazer café. A água passa pelo pó de baixo pra cima sobre uma fonte de calor, ou seja, a boca do fogão alcança o filtro e a bebida fica armazenada na parte superior da cafeteira. Sua simplicidade na hora de limpar e guardar transformou-a em um item indispensável e ótimo para decorar a cozinha.



Além de possuir um charme inegável, sua história é curiosa. Seu criador, Alfonso Bialetti, realizou diversos testes antes de lançá-la, inspirando sua criação em uma máquina de lavar roupas.



Mas foi apenas nos anos 50, preocupados com a estética da cafeteira, que a família Bialetti decidiu criar o logo do produto: o homenzinho de bigode – na verdade uma caricatura de Alfonso Bialetti -, que se tornou a verdadeira marca da Moka.


 A cafeteira clássica é de alumínio e seu corpo é dividido em dois compartimentos. A água fria é colocada embaixo. Ao ferver, sobe por um tubo central, molha o pó de café e passa pelo filtro. A bebida pronta fica no reservatório na parte superior. São vários tamanhos da cafeteira. Tem para 1, 3, 6 e 12 cafés, por isso mesmo ela é econômica. Você faz o café na medida.

Dica de italianos ortodoxos: a parte interna (superior e inferior) não devem ser lavadas com sabão, palha de aço ou esponjas abrasivas. Com o tempo, ela vai ficando escura por dentro, o que é normal. Aliás, é isso que vai garantir a evolução no sabor do café.

Acredita-se que, desde seu lançamento, tenham sido fabricadas mais de 300 milhões de unidades. Foi assim, com este sucesso absoluto, que a cafeteira conseguiu, e ainda consegue, espalhar fãs por todo o mundo.


Trazendo o tema à atualidade, podemos também perceber que  usar uma cafeteira italiana contribui para um mundo auto-sustentável . Como assim?! Basta ler a matéria abaixo, retirada de “Mude o Mundo”, que você entenderá.




"Criada em 1933 pelo italiano Alfonso Bialetti, a cafeteira italiana, ou “Moka”, é uma dessas invenções que nunca sai de moda. Presente em mais de 200 milhões de lares, a tradicional cafeteira apresenta diversas vantagens se comparada com as modernas cafeteiras elétricas:



1.Não utilizam filtros de papel, o que significa menos resíduos (e menos fabricação, embalagem e transporte de um agregado desnecessário);



2.São feitas quase inteiramente de alumínio, material altamente reciclável;



3.Sua técnica utiliza pressão, imitando o funcionamento de uma máquina de expresso, e com isso consegue um café mais encorpado e aromático usando menos pó;




4.Vão direto ao fogão, sem consumo de energia elétrica;




5.Seu design simples e robusto – ao total são somente 9 componentes – garante a durabilidade e uma cadeia produtiva mais eficiente (menos cabos, menos componentes elétricos, menos botões. E a ausência de vidro é garantia de menos embalagem de proteção durante o transporte);




6.Pode durar toda uma vida, considerando a troca esporádica do selo interno de borracha;




7.Os diversos tamanhos disponíveis permitem que você escolha o mais adequado às suas necessidades ou estilo de vida;




8.É um produto que dificilmente ficará obsoleto (diferentemente de algumas cafeteiras que são verdadeiros “gadgets”)., prova disso é que seu design se mantém praticamente intacto desde a concepção em 1933.




É claro que mudar a forma como se faz o café pode ser uma atitude pequena, mas é através dessas pequenas ações individuais que se cria consciência de coisas maiores a fazer."
Agora, se este papo todo te deixou com vontade de preparar um café fresquinho na sua cafeteira italiana, aproveite e siga as dicas de Vicente Falconi Campos, o papa da qualidade no Brasil, que ensina abaixo como fazer café.  Pois bem,segundo ele, no caso do café italiano feito com a moka, alguns cuidados devem ser tomados para que o café fique gostoso. Eis as dicas.




1) A qualidade dos produtos: escolha um bom café. Se possível, moído na hora.




2) A água também é fundamental. Aquela de torneira pode servir, se não for muito rica em minerais e tratada adequadamente. Na Itália usa-se água mineral: a da torneira contém muito calcário, o que influi negativamente no sabor do café. Encha a base com água até a válvula de segurança (é uma pequena panela de pressão). Não tente adiantar o processo: use água fria. A paciência é um ingrediente fundamental para um bom café.




3) Coloque a cuba dentro da base já com água.




4) Coloque o café dentro da cuba, sem usar a colher para apertar o pó. Faça um pequeno monte e deixe que a parte superior da cafeteira se ocupe de ajeitar o café na cuba. Com pouco pó a água passa muito depressa e não produz um café saboroso; com muito, o pó se compacta e impede uma perfeita circulação da água, vazando pela lateral antes de passar pelo filtro interno.
5) Feche bem a cafeteira para evitar vazamentos. Caso aconteça de vazar café pela lateral, não abra a cafeteira pois a pressão poderá provocar um acidente. Coloque a moka embaixo da água fria e deixe perder a pressão antes de lavar e recomeçar toda a operação (bem-feito! quem mandou usar água quente).




6) A chama deve ser pequena. Não deve ter um diâmetro superior à base da cafeteira, ou o fogo queimará o pó, tornando o café amargo. Na Itália os fogões vêm equipados com uma boca pequena apropriada para o café. Fogo alto só irá fazer com que a água passe muito rápido pelo pó, resultando num café de má qualidade. Paciência…




7) A tampa da cafeteira deve permanecer aberta para evitar que os gases produzidos prejudiquem o sabor final. Por medida de segurança, deixe a tampa fechada nas primeiras vezes. Com o tempo poderá decidir se abri-la ou não.




8) O café subirá lentamente, proporcionando um perfume e ruído característicos.




9) Antes de servir, mexa o café dentro da cafeteira. No fundo há o café produzido no início, mais denso; no alto, um café mais líquido mas não menos importante, pois contém as substâncias liberadas por toda a passagem da água.




10) Lave imediatamente a cafeteira. Todos os produtores de café e de cafeteira recomendam não usar detergente para a limpeza, mas somente abundante água corrente (determinação vista com muita desconfiança e solenemente desrespeitada por um povo maníaco por limpeza como o brasileiro).

11) Guarde o café restante na porta da geladeira (local menos frio, mas igualmente capaz de preservar todos os aromas e sabores do produto) dentro da própria embalagem. Mas antes, providencie o fechamento hermético da embalagem.

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1 Comentários:

Blogger Allan Robert P. J. disse...

Olá Kátia!

As dicas de como fazer o café do Falconi, que assisti num dos muitos cursos dele, foi sobre o modo brasileiro de fazer café, com coador e tudo.

Citei o Falconi no meu texto somente para indicar a necessidade de seguir algumas regras para o café com a moka. Sugiro reler o texto original no meu blog:

http://cartadaitalia.blogspot.it/2005/10/cafezinho-iii.html

7 de outubro de 2012 às 01:06  

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